E às vezes achamos que não pertencemos a lugar nenhum, que não temos amigos verdadeiros, que não podemos confiar em ninguém. Ficamos sentados pelos corredores, apoiados nas paredes, escrevendo nossas dores enquanto ouvimos músicas sobre sofrimento e solidão. Pessoas vêm e pessoas vão, alheias ao turbilhão que estamos vivenciando. Mas nem todas simplesmente passam. Uma e outra param, nos cumprimentam, perguntam como estamos, sobre o que estamos escrevendo... Não de forma intrusa, mas com interesse. E então percebemos como estávamos errados em pensar tais coisas. E que toda a dor era produto de uma sensibilidade aflorada, fruto do cansaço e do tempo chuvoso, frio.
Nada que uns bons amigos e um pouco de compreensão não resolvam. E a esses amigos, só tenho a agradecer.
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