domingo, 30 de junho de 2013
E às vezes achamos que não pertencemos a lugar nenhum, que não temos amigos verdadeiros, que não podemos confiar em ninguém. Ficamos sentados pelos corredores, apoiados nas paredes, escrevendo nossas dores enquanto ouvimos músicas sobre sofrimento e solidão. Pessoas vêm e pessoas vão, alheias ao turbilhão que estamos vivenciando. Mas nem todas simplesmente passam. Uma e outra param, nos cumprimentam, perguntam como estamos, sobre o que estamos escrevendo... Não de forma intrusa, mas com interesse. E então percebemos como estávamos errados em pensar tais coisas. E que toda a dor era produto de uma sensibilidade aflorada, fruto do cansaço e do tempo chuvoso, frio.
Nada que uns bons amigos e um pouco de compreensão não resolvam. E a esses amigos, só tenho a agradecer.
Nada que uns bons amigos e um pouco de compreensão não resolvam. E a esses amigos, só tenho a agradecer.
sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
“Mas eu gostava dele,
dia mais dia, mais gostava.Diga o senhor: como um feitiço? Isso.Feito coisa-feita.Era ele estar perto de mim, e nada me faltava.Era ele fechar a cara e estar tristonho, e eu perdia meu sossego.Era ele estar por longe, e eu só nele pensava.E eu mesmo não entendia então o que aquilo era.Sei que sim. Mas não. E eu mesmo entender não queria.”
Guimarães Rosa
dia mais dia, mais gostava.Diga o senhor: como um feitiço? Isso.Feito coisa-feita.Era ele estar perto de mim, e nada me faltava.Era ele fechar a cara e estar tristonho, e eu perdia meu sossego.Era ele estar por longe, e eu só nele pensava.E eu mesmo não entendia então o que aquilo era.Sei que sim. Mas não. E eu mesmo entender não queria.”
Guimarães Rosa
domingo, 23 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Dose de mel.
(Porque faz tempo que não tem disso por aqui.)
É como se perto dele as coisas ficassem mais fáceis, e os problemas do mundo parecessem menos catastróficos.
Pensamos do mesmo jeito, de que outro modo explicar aquela valsa?
Ele parece ser diferente de tudo que já conheci, e isso me cativa. Muito. Eu tinha a mania de viver as situações me preparando para o fim delas, mas nós parecemos não ter fim. Para ele eu conto coisas que contaria somente aos meus amigos mais íntimos, fraquezas que eu não gostaria de admitir nem para mim mesma. E coisas belas também, percepções da beleza do mundo. Poetizo ao lado dele, sem medo. Se poetizo bem ou não, que importa? É de forma sincera.
Nenhum ombro representou conforto, descanso e aconchego ao mesmo tempo, até agora.
O tempo passa rápido demais quando estamos juntos, mas "às vezes o tempo é nosso amigo" e da uma trégua.
É como se aquele pedido que fiz àquela estrela em Campos do Jordão tenha sido atendido. E a Lua parece sorrir para nós, um sorriso de aprovação. Que legal.
É como se perto dele as coisas ficassem mais fáceis, e os problemas do mundo parecessem menos catastróficos.
Pensamos do mesmo jeito, de que outro modo explicar aquela valsa?
Ele parece ser diferente de tudo que já conheci, e isso me cativa. Muito. Eu tinha a mania de viver as situações me preparando para o fim delas, mas nós parecemos não ter fim. Para ele eu conto coisas que contaria somente aos meus amigos mais íntimos, fraquezas que eu não gostaria de admitir nem para mim mesma. E coisas belas também, percepções da beleza do mundo. Poetizo ao lado dele, sem medo. Se poetizo bem ou não, que importa? É de forma sincera.
Nenhum ombro representou conforto, descanso e aconchego ao mesmo tempo, até agora.
O tempo passa rápido demais quando estamos juntos, mas "às vezes o tempo é nosso amigo" e da uma trégua.
É como se aquele pedido que fiz àquela estrela em Campos do Jordão tenha sido atendido. E a Lua parece sorrir para nós, um sorriso de aprovação. Que legal.
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